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Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

domingo, 2 de outubro de 2011

LEITURA DO OGHAM



Parte I: Material

Da teoria para a prática, alguém que se propõe a consultar o Ogham precisa montar o seu kit básico, que consiste das 20 fedha, uma toalha e uma pequena sacola.
Toalha – A toalha é uma representação do espaço sagrado e o seu uso deve ser exclusivo para as práticas oraculares, ou seja, tudo bem que você use uma mesma toalha para Runas, Tarot, Ogham, … mas jamais use esta toalha para qualquer outra coisa. O tecido e a cor pode ser a que mais lhe agradar. Dê preferência à fibra natural. Evite tecidos que fiquem marcados depois de desdobrado ou que sejam muito leves, a ponto de desarrumar a mesa a qualquer esbarrão.
O tecido pode, ainda, ser liso, estampado ou trazer símbolos pintados sob encomenda. Na Internet você encontra vários sites voltados para o design celta com diferentes ilustrações.
Uma observação importante nesta história é que as fedha podem ser escolhidas uma a uma durante o jogo ou lançadas aleatoriamente, em conjunto sobre a toalha, de modo que talvez você ache mais interessante marcar na toalha áreas específicas que dêem um “colorido” ao Ogham que cair ali… Veja um exemplo de toalha na figura abaixo.
Sacola - O uso de uma pequena sacola para acomodar as peças do Ogham, a exemplo das Runas, facilita o seus transporte e a seleção das fedha durante a leitura.
Ogham – Tradicionalmente o Ogham é confeccionado em madeira. Você pode confeccionar o seu ou comprar um kit pronto na Internet ou lojas especializadas. As duas ilustrações da página são do Spirit of Old. Opcionalmente, temos a versão impressa deste oráculo, no formato de cartas, que faz parte do livro The Celtic Tree Oracle, de Liz Murraye Colin Murray.

Parte II: Técnicas de Leitura

Você tem várias opções para a consulta ao oráculo. A mais simples delas é usar as peças do Ogham como geralmente usamos as cartas do Tarot, ou seja, você estabelece antecipadamente quantas fedha vai selecionar e qual o atributo de cada seleção.
O exemplo mais comum é perguntar mentalmente ou em voz alta qual o Ogham que melhor descreve uma determinada situação, colocar a mão dentro sacola e escolher aleatoriamente uma fid. Do mesmo modo podemos escolher três fedha, uma representando o passado, outro o presente e mais um para o futuro provável de uma situação.
Precisa de um conselho sobre o que fazer ?  Basta selecionar mais uma fid. 
Se o seu jogo terá 5 , 11 ou 24 fedha é uma questão de escolha. Você pode consultar alguns livros sobre Tarot para escolher entre diferentes jogos ou criar o seu, não importa.
A outra forma de se consultar o Ogham pode ser um pouco mais complicado e deve ser tentado na medida em que a sua interpretação for se tornando mais fluente. A exemplo da consulta aos Búzios, o intérprete deve colocar os 20 blocos nas mãos e as deixar cair sobre a toalha previamente marcada.
A leitura é feita de acordo com as peças presentes em cada área com um significado específico. Pode ser que um campo fique vazio, que outro tenha 3 fedha ou que uma fid caia na linha que divide duas áreas. Esteja preparado para tudo isso.
A Mandala Astrológica pode ser um bom modelo disso: use uma toalha com um círculo dividido em 12 partes iguais. O tipo de gráfico a ser utilizado fica a critério do seu conhecimento e criatividade.
No Ogham fica meio complicado estabelecer o que pode ser uma fid invertida sem uma referência complementar. Geralmente todo início de frase/linha apresenta uma seta (um “V” apontando para cima ou para a direita, conforme o sentido da flesc),  o que ajuda a determinar a posição correta, caso contrário seria difícil reconhecer um Duir ogduir.gif invertido de um Luis ogluis.gif na sua posição normal, sem contar com o simétrico Ohn ogohn.gif.
Edred Thorsson, no livro The Book of Ogham, sugere algumas opções de consulta mais ou menos sobre a mesma matriz:
Opção 1:
Centro – o momento presente; Sul - influências do passado distante; Oeste - influências do passado recente; Norte - influências do futuro imediato, Leste - o resultado final.
Opção 2:
Centro - aspecto geral da questão; Sul - a verdadeira raiz da questão; Oeste - estado mental/espiritual da questão;Norte - estado emocional da questão;Leste - o resultado final.
Opção 3:
Centro -  aspecto geral da questão; 
Sul interno - a verdadeira raiz da questão; 
Oeste interno –  influências do passado; 
Norte interno – influências do presente que moldam o futuro imediato; 
Leste interno – as influências futuras; 
Sul externo – medos com relação à questão; 
Oeste externo – familia e ambiente em que a questão está inserida;
Norte externo – esperanças e objetivos; 
Leste externo – o resultado final.
Ainda aproveitando o mesmo layout,
o anel externo está associado às influências externas e ao mundo objetivo da direção em pauta; 
o anel interno está associado às influências emocionais/psicológicas e ao mundo subjetivo da direção em pauta; 
o centro representa o self, a essência, a síntese de todas as direções.
O Norte corresponde ao elemento Terra (plano material) e à Lua Nova (energias que estão por vir). 
O Leste corresponde ao elemento Ar (plano mental) e à Lua Crescente (energias em desenvolvimento). 
O Sul corresponde ao elemento Fogo (plano espiritual) e à Lua Cheia (energias no ápice da manifestação). 
O Oeste corresponde ao elemento Água (plano emocional) e à Lua Minguante (energias em declíneo).
Ainda com base nas Fases da Lua, podemos considerar ainda: 
Lua Crescente (L) – novos empreendimentos; esclarecimento de mal-entendidos; atividades que exijam desapego de situações e de relacionamentos obsoletos; tentativas de aprimoramento em todas as áreas da vida. 
Lua Cheia (S) – relacionamentos sociais; conscientização dos bloqueios, dos obstáculos e dos problemas; mudanças de residência e de hábitos antigos; comunicação de novas idéias e planos; atividades que exijam força de vontade e determinação. 
Lua Minguante (O) – planejamento de atividades e empreendimentos; término de trabalhos inacabados; solução criativa de problemas ligados ao passado; relacionamento com jovens, adolescentes e crianças; saúde. 
Lua Nova (N) – atividades cotidianas; atividades intelectuais; trabalhos que exijam espírito de cooperação; decisões relacionadas com compromissos sociais e amorosos; assuntos voltados ao bem comum.
FONTE: A SABEDORIA DAS ÁRVORES

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